terça-feira, 26 de abril de 2011

Sobe 6,8% produção de lixo no país, mas só 57% tem destino adequado (Postado por Erick Oliveira)

Os brasileiros geraram 6,8% mais lixo no ano passado em comparação com 2009, segundo levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Foram 61 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU) produzidos em 2010 – cerca de 378 quilos de lixo por habitante por ano.

 Segundo a Abrelpe, só um pouco mais da metade deste lixo (57,6%) teve destinação adequada, sendo encaminhados para aterros sanitários ou reciclado, enquanto que em 2009 o número era de 56,8%.

O estado que mais produz lixo é São Paulo, gerando 55.742 toneladas de resíduos por dia e destinando adequadamente cerca de 76,2% do total.

Os estados do Norte e Nordeste do país são os que, conforme a associação, apresentam a situação mais crítica. São os estados que menos geram resíduos sólidos, mas os que possuem também o menor percentual de coleta seletiva e destinação adequada do materia.

“No Sudeste, 71,2% dos resíduos gerados têm destinação final ambientalmente correta. Ainda assim, em função do grande volume de lixo da região, os 28,8% restantes equivalem a 25 mil toneladas, mais do que o dobro do total gerado por toda a região Norte”, diz o diretor-executivo da Abrelpe, Carlos Roberto Vieira da Silva Filho.

No Nordeste existem 866 lixões. “Esse número é alarmante, representa 51% do total de 1.688 lixões espalhados pelo Brasil”, acrescenta Silva Filho. As regiões Norte e Sudeste vêm na segunda e terceira posições com maior número de lixões: são 263 e 245 em cada área, respectivamente.

domingo, 24 de abril de 2011

Princípio da Universalidade Ecológica e outros (Rosalda Paim)


O Princípio da Universalidade Ecológica é um dos Princípios Gerais, compartilhados entre o Sistemismo Ecológico Cibernético Informacional (Edson Paim & Rosalda Paim) e a Teoria sistêmica-ecológica-cibernética de enfermagem (Rosalda Paim), cujo enunciado é o seguinte:


A abordagem de quaisquer sistemas - físicos, biológicos, tecnológicos e sociais - deverá, necessariamente, abranger a focalização de seus metassistemas e do ambiente em que se acham inseridos, incluindo as relações de trocas de matéria, energia e informações entre o sistema e seus metassistemas e, de  ambos com o ambiente.

Este princípio corresponde à abordagem dos sistemas,  também, mediante a perspectiva ecológica, acrescida estudo de caráter eminentemente sistêmico, como preconiza o Princípio do Universo Sistêmico, correspondento, em seu conjunto, a uma abordagem dupla, ou seja, de natureza sistêmica-ecológica, corstituindo o segundo degráu de uma perspectiva mais ampla e complexa.

A partir do fato de que o sistema e o ambiente se afetam mutuamente, em razão da contínua e permanente troca de matéria, energia e informações entre ambos, o estudo de qualquer sistema aberto deve abranger o exame do respectivo ambiente ou ecossistema e, dos seus respectivos metassistemas, quer dizer, enfocado, simultaneamente, à luz do Sistemismo e da Ecologia.

Por outro lado, não é menos verdade que, reciprocamente, todos os sistemas ambientais necessitarão ser examinados, também, sob o enfoque sistêmico, isto é, em sua abrangência, totalidade e integralidade, com ênfase na inter-relação de seus elementos componentes, como prescreve o:

-  Princípio da Ecologia Sistêmica

No estudo do ambiente (ecossistema) de qualquer sistema, além da própria abordagem ecológica, deverão ser focalizados, ainda, seus aspectos de abrangência, de totalidade, de integralidade e de relacionamento entre as partes constituintes, isto é, abordado, também, através de uma perspectiva sistêmica, segundo os cânones da Teoria Geral dos Sistemas.

Este princípio trata da abordagem dos ambientes mediante a ótica sistêmica, segundo a qual, o ambiente é também um sistema (o ecossistema), formado por um conjunto de elementos de natureza física, biológica, social e tecnológica.

Abstraído o sistema que está sendo examinado, tudo que o cerca (inclusive os seres humanos nele contidos), é o seu ambiente ou ecossistema.

Como todos os componentes do ecossistema são elementos de uma das quatro linhas de sistemas, postulados pela referida teoria e que sintetizam tudo que existe no Universo, podemos designá-los como subsistemas (componentes) do sistema ambiental ou ecossistema.

Portanto, o ecossistema global é constituído por um subsistema físico, um subsistema biológico, um subsistema tecnológico e um subsistema social
Os Princípios da Universalidade Ecológica a da Ecologia Sistêmica correspondem ao acréscimo do enfoque sistêmico aos estudos ecológicos, ou seja, através da utilização, também, da abordagem sistêmica no estudo do ambiente e, vice-versa, a utilização da perspectiva ecológica na focalização dos sistemas, isto é, o estudo dos sistemas, também, sob os cânones da Ecologia.

A abordagem proposta corresponde ao estudo simultâneo do sistema e do ambiente, a um só tempo, mediante o duplo enfoque sistêmico e ecológico, o qual designamos visão sistêmico-ecológica, representando a conjunção da Teoria Geral dos Sistemas com a Ecologia e que, adicionado dos postulados da Cibernética, se transforma no Sistemismo Ecológico Cibernético, que corresponde a  terceira etapa do Sitemismo Ecológico-Cibernético-Informacional, um construto elaborado para servir de referencial teórico e base filosófica da Teoria Sistêmica-Ecológica-Cibernética de Enfermagem, escopo fundamental do trabalho de Rosalda Paim, aplicável a outros setores do conhecimento científico.
 
O acréscimo da perspectiva Cibernética à visão sistêmico-ecológica decorre do:

-  Princípio do Paradigma Cibernético

O modelo dos organismos vivos e dos ecossistemas naturais - sistemas auto-organizadores, auto-reguladores e auto-reprodutores, - sobretudo a estrutura do genoma humano e o funcionamento cibernético do cérebro, incluindo a consciência - cujos mecanismos regulatórios objetivam assegurar a sua homeostasia, caracterizando-os como sistemas cibernéticos, constitui referencial adequado para a abordagem do sistema humano e para orientar intervenções no seu corpo e/ou no respectivo ambiente, além de servir de base para a idealização, a construção, a organização, o funcionamento, a administração, a avaliação e os reajustes de sistemas tecnológicos e sociais (globais ou de cada um dos seus subsistemas) e, corresponde a um dos paradigmas centrais do Sistemismo Ecológico Cibernético Informacional.

(Extraído dos Livros de autoria de Rosalda Paim & Edson Paim - Todos os direitos reservados aos mesmos)

Princípio do Universo Sistêmico (Rosalda Paim)

Princípio do Universo Sistêmico, da Teoria Sistêmica-Ecológica-Cibernética de Enfermagem, de Rosalda Paim


A Teoria Geral dos Sistemas, através de seu conceito de organização sistêmica dos seres vivos (Sistema Biológico), dos seres brutos (Sistema Físico), das associações humanas (Sistema Social) e dos instrumentos (Sistema Tecnológico) postula a idéia da existência de um universo sistêmico, um dos alicerces fundamentais do Sistemismo Ecológico-Cibernético-Informacional e da Teoria Sistêmica-Ecológica-Cibernética de Enfermagem. 

(Rosalda Paim & Edson Paim).

Este Princípio se fundamenta na Teoria Geral dos Sistemas, de Lwidg von Bertalanffy e constitui um dos Princípios Gerais, tanto da Sistemismo Ecológico-Cibernético-Informacional (Edson Paim & Rosalda Paim), como da Teoria Sistêmica-Ecológica-Cibernética de Enfermagem (Rosalda Paim).

A relação de todos os Princípios Báscicos da Teoria, de Rosalda Paim 

24 - Princípio da Evolução

(Todos os direitos reservados a autora)